Come in! You may stay with me!

É um prazer enorme ter alguém compartilhando do que penso e escrevo, como se estivesse, realmente, num "divan". A propósito, esta é a foto do divã usado por Freud, em seu trabalho de psicanálise. Ao deitar-se, sem se distrair com a presença visível do analista, o analisando tem uma experiência emocional diferente, concentrando-se muito mais profundamente.


Quem me seguir, me fará companhia! E é sempre bom ter alguém por perto...

Obrigada! Venha sempre que quiser. Ainda estou começando...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Seria bom...


Seria bom se déssemos ao sentimento amor

o seu devido valor.

Seria bom se praticássemos o “amar ao próximo como a nós mesmos”,

nas situações mais simples do cotidiano.

Seria bom se pudéssemos, ao acordar a cada manhã, cumprimentar o sol,

prestar atenção ao canto dos pássaros, enquanto fitássemos o verde das reservas,

ou o azul do mar, ou simplesmente o lindo azul do céu.

Seria bom se nos detivéssemos, apreciando as flores que nascem fáceis

e que, sem os cuidados de um jardineiro, ainda assim nos oferecem

pequenos e belos jardins.

Seria bom se, em meio ao burburinho dos grandes centros,

fôssemos capazes de atentar para o que nos quer dizer

o badalar dos sinos das muitas Igrejas,

que se misturam a uma vida totalmente pagã!

Seria bom se ouvíssemos, com atenção, os acordes musicais

que ressoam em qualquer canto da cidade; nos shoppings, nos bares, nas ruas...

Acordes de piano, violino, violão, ou mesmo o sopro vigoroso de um metal.

Por que nossa atenção tem que ser sempre desviada

para as preocupações que povoam nossas mentes,

para os sentimentos, sejam quais forem, que oprimem nossos corações,

para todos os planos que não colocamos em prática,

para os sonhos, por cujas realizações estamos sempre à espera,

para a insegurança total em que vivemos,

para a corrupção desenfreada contra a qual não podemos,

ou para o medo, seja do que for, que nos atormenta, no nosso dia-a-dia? Por quê?

Seria bom se pudéssemos ter uma melhor qualidade de vida, mas neste sentido,

de podermos apreciar o que é belo, o que nos emociona,

sem estarmos sempre a olhar para o relógio,

sem aquele corre-corre que caracteriza nossas vidas.

Seria bom se nos lembrássemos sempre

do que é do agrado de Deus e o fizéssemos, com consciência,

não precisando temer a transformação deste mundo.

Seria bom olharmos o belo, o emocionante,

sem nenhuma pressa, enquanto ele aí está!

Um comentário:

  1. Oi, mãezinha! Lindo! EXATAMENTE o que eu sinto!!! Postei isso no Facebook esses dias, de estar angustiada com esse corre-corre que não nos permite aproveitar a vida. Falou TUDO! Beijos!

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