Não sei se alguém já notou que a maioria dos usuários dos sites de relacionamento estão lá, já há bastante tempo. Alguns há 2 anos, ou até mais, sendo que conservam as mesmas fotos iniciais. Em seus perfis, tentam demonstrar um romantismo inexistente, um preparo intelectual que não comprovam e garantem estar à procura da "mulher de sua vida", da cara-metade, da alma gêmea...
Realmente, não há nada mais fácil, mais simples, do que acessar o seu site preferido e enviar uma mensagem para a escolhida do momento. Como num catálogo, eles procuram e escolhem a que lhes convém. É bem melhor do que uma caderneta de telefones, ou uma agenda de celular repleta de nomes e números variados. De que valem esses recursos, seja ele convencional, ou tradicional, se encontraram algo muito mais funcional, farto e descartável. Essa é a diversificação! Nela apostam aqueles que não querem se apegar e, todas as sua fichas, os que se lançam numa desenfreada busca por uma vida sexual ativa, como se cada uma de suas relações pudesse vir a ser o "canto do cisne". E é por essa razão que preferem as mulheres mais jovens, com seus corpos atraentes, ainda que todos "recauchutados", ou "plastificados", dados os infinitos recursos da mais moderna Medicina. Eles creem que, ao lado dessas mulheres, possam afastar o bicho-papão que é para eles a impotência.Foi essa a melhor explicação que encontrei, depois de perceber que os interesses se inverteram. Sim, porque os mais jovens não se preocupam com a idade da parceira. Ao contrário, buscam nas mais maduras aprender com sua vivência, segurança e infindável vida sexual. São capazes de se entregar sem limites, gostam, sentem falta e podem até se apegar. O mesmo já não acontece com a maioria dos mais velhos...
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